Entre as águas turvas
De um mar revolto
Surge a onda derradeira
Com força descomunal
A onda imparável
Súbita, incontestável
A onda capaz de mudar tudo
Num simples toque magestoso
Sinto o cheiro do mar
Sinto o vento da grande onda
O vento que te puxa para o fundo
Antes da chuva de espuma
Que precede a grande força
E no mar do coração
Ante a revolta do imutável
Contra a mesmice do incontestável
Espero a onda derramar a furia
Espero o mar puxar pro fundo
Tudo aquilo que não quer
E derramar nas margens o novo
Enfim ver o mar em repouso
Onde as ondas são apenas adornos
Adormecidas, controladas
A espera de uma nova ressaca
Para tudo renovar.
Espaço livre para um jornalista em plena ebulição de pensamento escrever o que bem entende!
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Mar revolto
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