domingo, 13 de abril de 2008

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Serafim Alonso. Hã? (*)

Em uma das salas de um dos cursos da Unimonte, Serafim Alonso estuda ...?
Não é difícil descrever Serafim, um morador de Pequenópolis, amante de futebol, de raciocínio rápido e esperteza inigualável. Um rapaz de prontidão sempre.
Sua resposta já é quase um jargão incorporado à sua pessoa.
- Serafim!!!
- Hã?
É esta a resposta de Serafim a 99% das perguntas que lhe fazem. Ele é um daqueles personagens que se perdem sozinhos nos próprios pensamentos. Não é culpado de ser distraído. Na verdade, não é distração. Ele é apenas um sonhador que vive acordado, mas envolto por seus pensamentos.
Apesar da versão, digamos favorável, de nosso querido herói, não posso afirmar com toda certeza o que ele pensa. Ao mesmo tempo em que Serafim pode apenas estar pensando no jogo de ontem, na bunda daquela ou nos exuberantes seios da outra, pode também estar pensando na cura para o câncer, na paz na Palestina, no Futuro, no Passado. Ou simplesmente estar pensando em nada. Estaria, então, nosso querido amigo apenas em stand by, descansando, desvivendo, despensando, mas sonhando?
Não!
De maneira alguma posso julgar Serafim. Confesso que muitas vezes durmo acordado. Em todos os lugares que você possa imaginar, estou presente de corpo e longe de pensamento.
Afinal isso é bom?
O que será que vale mais a pena: viver acordado na estupidez do mundo? Lutar para mudá-lo? Sofrer a cada derrota cotidiana contra a inveja, a maldade e a desesperança?
Ou simplesmente sonhar, se deixar levar pela corrente do ostracismo?
Se perder nos próprios pensamentos? Tudo numa enorme rede de sonhos reconfortantes, mas como todo sonho: irreal.
Deixando a filosofia de lado e voltando a Serafim, podemos dizer que ele está... (do que falava?) meio perdido.
É, rapaz... O grande risco de fugir de seu corpo é não conseguir voltar. Talvez em uma das incríveis viagens de Serafim ele deva ter se perdido na esquina do sonho, cruzamento com esperança, que fica de frente para a realidade, mas distante mil milhas dela.
No conforto da fantasia, busco refúgio nos meus momentos de dor e vivo constantemente na selva da realidade. A cada dia sonho menos, fico mais cético, perco um pouco mais da esperança na humanidade. Muitas vezes, com tantas pessoas que vivem “ligadas” 24 horas por dia, o mundo só precise de algumas pessoas que só querem sonhar um pouco sem serem interrompidas pelos incomodados.

Para quebrar um pouco o gelo desse texto sério e reflexivo, segue a seguir o classificado do Ivanzão. Lembre–se, seu recado estará exposto a milhões de pessoas na internet e a umas cinco que lêem o que escrevo:
“Vendo a dentadura de meu marido, apenas cinco anos de uso, único proprietário falecido ontem. Tratar dona Matilde: Matilde@curiso.com”
“Perdi carteira com R$ 300,00, favor entregar no CPP de Santos. Mano Zoinho X 42”.“Oi, mãe, tô na internet! Desocupado no MSN”


*O autor dessa birosca sem sentido informa que qualquer semelhança entre algum conhecido e Serafim Alonso é mera coincidência. Tudo o que foi escrito foi criação da mente deste louco (EU).

sábado, 5 de abril de 2008

Sopa de letrinhas

ICMS, IPVA, IPTU, ISS, FNDE, IPTU, ITR, IOF, ITBI, ITCMD, IPI, PIS, PASEP, AFRMM?! Não é estranho as pessoas não entenderem o que pagam quando o assunto é tributo. Além disso, o 'abençoado ser' que cria um novo imposto tem sempre um nome criativo para ele, e uma causa nobre para o tributo, sempre imprescindível para o bem da Nação.
Na verdade, em meio a essa sopa de letrinhas, também estou com vontade de criar meus próprios impostos. São também muito criativos. Tenho quase certeza que muitos o pagariam e não saberiam ao certo o que estão pagando. São eles:
- ISFE (Imposto Sobre Flatulências no Elevador): cobrado de todos os usuários de um elevador e a verba será revertida às vítimas físicas e psicológicas que sofrem com os covardes infratores do ato;
- IPCBU (Imposto Para Conservação dos Buracos Urbanos): imposto destinado aos buracos históricos localizados nas vias brasileiras, que devido ao seu valor sentimental de existência, devem ser conservados, para que nossos netos também xinguem o administrador público;
- ISVMCQTF (Imposto Sobre o Vizinho Mau Caráter Que Toca Funk): mais uma cobrança necessária. Todos os moradores de locais cujos vizinhos tocam Funk deverão pagar um montante para os que desejam descansar e desfrutar de um domicílio à prova de som, e não ficar escutando um analfabeto cantando "CREUUUUUUU";
- IPAMMF (Imposto Para Auxilio a Mulheres Muito Feias): imposto de suma importância, pois servirá para que mais pessoas, tirando aquelas desesperadas, dêem um auxilio sentimental àquelas mulheres sem solução;
Realmente eu poderia ficar o dia inteiro escrevendo mais idéias de como tirar mais um pouco de dinheiro dos bolsos do povo, para o divertimento das autoridades. Com cartões corporativos, ou em viagens para a Lua (com incríveis estudos sobre a plantação de feijão no algodão), ou Antártida, para nosso digníssimo amigo curtir um friozinho (opa, falei demais).
Talvez eu devesse criar o ISJPQEP (Imposto Sobre o Jornalista Pentelho Que Está P...), imposto cobrado dos pentelhos que acham graça na desgraça e não tem o que fazer.
Até a próxima edição.

Faço empréstimo pessoal! (*)

Veja só esse anúncio:
Pego seu dinheiro emprestado! Pago bem! Dou 0,54% do valor que peguei emprestado para você no final do mês! Não perca essa oportunidade!
Não é uma das 10 melhores propagandas do mundo, mas por incrível que pareça é isso que os bankuls fazem. Eles ganham dinheiro com o nosso dinheiro.
Não entendeu? Vou desenhar...
Os bankuls ganham dinheiro quase sempre utilizando o dinheiro dos outros, ou seja, quando você guarda seu dinheiro na poupança, você não está guardando, está emprestando ao bankul. Ao término de um mês, o bankul te paga 0,54% de juros, mas empresta novamente seu dinheiro a 5,4% ao mês. O bankul tem um lucro de 100%, sem gastar um centavo.
É, se você ainda não entendeu, me empreste seu dinheiro! HUMPF!
Vou desenhar em letras garrafais...
O dinheiro no bankul não está aumentando para você, mas para o bankeirol!!!
Claro que sou apenas um pleiteante a jornalista, não sou nenhum expert em economia. Pra falar a verdade, nem gosto do tema, mas, porém, todavia, contudo... você pode acreditar em mim ou no gerente do bankul que te faz abrir uma poupança (será que ele tem algum interesse em que o bankul lucre?). Aproveite e acredite em Papai Noel, em coelhinho da Páscoa, em virgindade depois dos 20 anos, na Loira do Banheiro e que o Zangado é técnico!
No mais, uma boa semana aos meus leitores... (minha mãe, a professora que tem que corrigir, portanto é obrigada a ler, e aos meus amigos que por amizade lêem e, quem sabe, se eu tiver sorte, alguém que entrou no site errado. A todos vocês, brigaduuuu!)
Pensamento filosófico:Antes vale um na mão do que dois no bankul!
(*) Aos que queiram me processar, qualquer semelhança entre banco e bankul é mera coincidência. Vale lembrar também que sou duro!!