ICMS, IPVA, IPTU, ISS, FNDE, IPTU, ITR, IOF, ITBI, ITCMD, IPI, PIS, PASEP, AFRMM?! Não é estranho as pessoas não entenderem o que pagam quando o assunto é tributo. Além disso, o 'abençoado ser' que cria um novo imposto tem sempre um nome criativo para ele, e uma causa nobre para o tributo, sempre imprescindível para o bem da Nação.
Na verdade, em meio a essa sopa de letrinhas, também estou com vontade de criar meus próprios impostos. São também muito criativos. Tenho quase certeza que muitos o pagariam e não saberiam ao certo o que estão pagando. São eles:
- ISFE (Imposto Sobre Flatulências no Elevador): cobrado de todos os usuários de um elevador e a verba será revertida às vítimas físicas e psicológicas que sofrem com os covardes infratores do ato;
- IPCBU (Imposto Para Conservação dos Buracos Urbanos): imposto destinado aos buracos históricos localizados nas vias brasileiras, que devido ao seu valor sentimental de existência, devem ser conservados, para que nossos netos também xinguem o administrador público;
- ISVMCQTF (Imposto Sobre o Vizinho Mau Caráter Que Toca Funk): mais uma cobrança necessária. Todos os moradores de locais cujos vizinhos tocam Funk deverão pagar um montante para os que desejam descansar e desfrutar de um domicílio à prova de som, e não ficar escutando um analfabeto cantando "CREUUUUUUU";
- IPAMMF (Imposto Para Auxilio a Mulheres Muito Feias): imposto de suma importância, pois servirá para que mais pessoas, tirando aquelas desesperadas, dêem um auxilio sentimental àquelas mulheres sem solução;
Realmente eu poderia ficar o dia inteiro escrevendo mais idéias de como tirar mais um pouco de dinheiro dos bolsos do povo, para o divertimento das autoridades. Com cartões corporativos, ou em viagens para a Lua (com incríveis estudos sobre a plantação de feijão no algodão), ou Antártida, para nosso digníssimo amigo curtir um friozinho (opa, falei demais).
Talvez eu devesse criar o ISJPQEP (Imposto Sobre o Jornalista Pentelho Que Está P...), imposto cobrado dos pentelhos que acham graça na desgraça e não tem o que fazer.
Até a próxima edição.
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