sexta-feira, 16 de maio de 2008

Polítia (*)

Existem pessoas que dizem não gostar de política, que não discutem sobre o assunto ou até chegam a ter a pretensão de dizer que são apolíticos. Concordo que cada vez fica mais difícil saber em quem votar nas próximas eleições. É quase como uma formula aritmética: conhecimento dos bastidores + desgosto + indignação = mal-estar, nojo.
No entanto, me revolto a todo instante quando acusam injustamente as pessoas, como é o caso de nossos queridos amigos políticos.

 Não me conformo em pensarem que o dólar estava na cueca por estar escondido! (Na verdade, ele temia os juros e impostos bancários, e resolveu guardar na poupança);
 É triste quando dizem que ele sabia (Se soubesse não faria tanta besteira);
 Não creio quando afirmam que, aquele outro político, estava envolvido no desvio de verba para as casas de lazer noturno para adultos! (A assinatura foi dele... mas ele não leu o que assinou).
 O aluguel de carros não estava superfaturado! (É... que às vezes os vendedores enganam as pessoas).
 Fico indignado quando dizem que privatizou para ganhar algum lucro. (Na verdade foi uma atitude de dividir para ganhar. Todos devem ganhar! Nossa, que bonito!).
 Ele não comprou o voto! (Apenas agradou, por livre e espontânea vontade, a população com algo. Se ficou grato e votou nele, foi uma escolha democrática).
 A retirada das famílias não é por motivos meramente marqueteiros políticos. (Na verdade, as famílias poluem mais que as fábricas na Mata).

Tudo isso nos leva àquela antiga e infeliz campanha:
Vote consciente! (Consciente de que comete um erro independente de sua escolha)

Porém, também vale lembrar que o desrespeito ao povo só ocorre devido à passividade crônica de nossa população, que se deixa enganar por ser cômodo, por não contestar quem está no poder.
Enquanto a pseudodemocracia imperar em terra tupiniquim, os excelentíssimos senhores de terno se revezarão no poder eternamente, oprimindo todo o povo brasileiro.

*Qualquer coincidência entre os fatos mencionados e os políticos brasileiros ou da Baixada Santista é mera semelhança. Novamente volto a afirmar que tudo isso que escrevi é resultado de um distúrbio mental materializado em um momento de grande ansiedade.

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