- Boa noite companheiros, meu nome é Sérgio, tenho 28 anos e sou mestre em fazer cagadas, preciso de ajuda! Estou há um dia e quatro horas sem fazer cagadas. Minha última cagada, foi no Shopping Center, ao buscar meu lanche derrubei o refrigerante em cima de uma velhinha que estava com o neto na praça de alimentação, tentei remediar a situação, mas apenas serviu para as batatas voarem em cima da mesma senhora. Estou arrependido. CAGADAS NUNCA MAIS!
Espaço livre para um jornalista em plena ebulição de pensamento escrever o que bem entende!
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Cagados anônimos
- Boa noite companheiros, meu nome é Sérgio, tenho 28 anos e sou mestre em fazer cagadas, preciso de ajuda! Estou há um dia e quatro horas sem fazer cagadas. Minha última cagada, foi no Shopping Center, ao buscar meu lanche derrubei o refrigerante em cima de uma velhinha que estava com o neto na praça de alimentação, tentei remediar a situação, mas apenas serviu para as batatas voarem em cima da mesma senhora. Estou arrependido. CAGADAS NUNCA MAIS!
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Amo o frio em São Paulo
A temperatura mais baixa faz as pessoas desta cidade mais dignas e cheirosas. Torna até o metrô e ônibus lotados agradáveis.
Sinceramente nenhuma metrópole merece viver no calor, deveria ser lei: "Qualquer cidade com mais de cinco milhões de habitantes sem praia não pode ter calor".
Não é fácil subir ladeira no calor, você chega suado no seu destino. E o transporte público? Não suporto aquele famoso caldo de rego nos lugares vazios... (para quem não sabe o que é um caldo de rego, uma breve explicação: Vem do grego "caldus regálicus", trata-se do líquido proveniente do espaço entre as duas nádegas. Este líquido sudorífico cisma em cair nos bancos de metrôs, ônibus e afins, quando está calor e o local é ocupado por uma pessoa que não cobre o rego devidamente).
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Revelação do marido
- Fale homem - disse Rita visivelmente transtornada.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Antropologia amadora - parte I
Diante de meus estudos antropólogicos amadores avançados, sem nenhuma base científica e levando em conta apenas minha fraca noção de realidade, percebo que existem apenas 10 tipos de seres humanos e mais 10 subtipos de cada um desses que falei anteriormente.
Dentre estes tipos o que mais me irrita é o "bocas abertas, subtipo acomodadus".
Vai dizer que nunca viu um?
O "bocas abertas" trata-se de um ser humano lento, despretensioso, com risada de abobado e geralmente perdido. Costuma andar olhando para cima e lados para ver se sabe onde está e geralmente fica com a boca irritantemente aberta, o que justifica o nome.
O subtipo "acomodadus" como o nome sugere trata-se de um "bocas abertas" em estágio avançado, sem a menor pretensão de mudar...
Vamos para aplicação prática:
- No transporte público:
É aquele mala que entra devagar no metrô olhando para cima, ou fica parado na porta para esperar um vazio. É aquele mesmo que num ônibus ou lotação fica de pé em frente a um lugar vazio impedindo que alguém sente.
- No trânsito:
É aquele que fica parado no sinal amarelo ou atravanca cruzamentos.
-Na escola:
É aquele que pergunta para a professora se pode ser em dupla de três e ri igual besta depois...
No trabalho:
É o que vive sugando alguém, afinal não sabe fazer nada.
No aspecto social costuma se relacionar bem com outros de seu subtipo e geralmente se reproduz junto com outro "bocas abertas acomodadus".
Isso acaba dificultando a miscigenação deste subtipo e faz com que eles perpetuem a espécie. Segundo estimativas do DataIvan eles representam pelo menos 30% da população brasileira.
domingo, 20 de outubro de 2013
O cheiro da chuva
Saudades do cheiro da chuva.
Quando notava a água cair lentamente em pingos longos no muro com limo da casa da minha Bisavó.
As formigas em fila indiana carregando folhas fugiam em louca e desordenada debandada. Folhas caiam do muro, ou eram arrastadas pela água muro abaixo junto com as pequenas formigas que não largavam as folhas.
Isso, aquelas pequenas formiguinhas que se agarravam as folhas eram mortas com a força crueu de um chovisco de verão santista.
O cheiro de chuva aumentava, aos poucos o vento soprava fazendo o sol ficar mais brando naquele dia de verão.
Ouvia a bisa ao fundo gritar para minha avó: "Cida a chuva, tira as roupas do varal".
Eu continuava lá, agachado vendo as formigas. Algumas nadavam e conseguiam sair das enormes gotas, outras eram carregadas.
A união tão decantada destes animais acabava em meio ao caos. Era cada formiga por si.
O cheiro de chuva aumentava e vejo pela janela aquela cabeça cobertura de cabelos brancos, olhos nevados pela catarata, um aspecto de cansaço e glória de quem muito viveu e muito tinha para contar.
"Ivan o que você está fazendo?"
"Vendo as formigas bisa" respondi assustado.
"Então entra antes que o homem do saco te pegue".
Mais rápido e assustado que as formigas corri para dentro de casa. Minha bisa pegou um pote com torradas e comi com ela tomando café com leite.
Muito melhor que ficar preso num saco, como uma formiga na gota.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Proezas esportivas II
Certa vez na Escola Municipal Duque de Caxias, em São Vicente, a professora de educação física Frida, formada na escola nazista de pedagogia Adolf Feliz, resolveu fazer uma doce competição de corrida, onde seriam eleitos pela ordem: o maior esportista e o mais inútil para o esporte de toda a classe.
Sim, nossa amável Frida usava delicados termos para tratar com os alunos de 11 e 12 anos.
Consciente de minha incrível aptidão atlética, comecei a pensar no que fazer depois desta maravilhosa competição.
Na aula anterior a professora explicou as regras, seriam três voltas completas na pista de atletismo do Quartel do Exército de São Vicente, meninos e meninas competiriam juntos. Seriam premiados com medalhas os cinco melhores de cada categoria, o último de cada uma delas seria eleito o pior esportista da classe, um incentivo para o crescimento pessoal, segundo ela.
Eis que chega o dia da competição. Eu estava devidamente paramentado, com o shorts de estrelas do Santos, camiseta branca e tênis all star (que para meu desespero escorregava naquela b... de pista).
Me posicionei entre os primeiros na largada, a amavel professora apita e começa o desespero, digo, corrida.
Os 20 primeiros metros foram de euforia. Pois estava em quinto... estava.
Eram 40 competidores, sendo 18 meninos e 22 meninas, ao término da primeira volta já aparecia na honrosa 25º posição.
O destaque foi a ultrapassagem da menina manca e gorda. Ela devia estar possuida, pois me ultrapassou e ainda fez vento.
A segunda volta foi uma tortura, o pelotão da frente (os 30 primeiros) me deram uma volta.
Consegui recuperar a posição da gordinha. Era agora 31º.
Foi então, que percebi, evitar a ultrapassagem da gordinha manca era questão de honra.
Esse virou meu objetivo e corri tudo que podia, alguns outros me passaram? Sim, mas a gordinha manca não.
Faltando cem metros o desespero começa a aumentar. A gordinha de maneira sádica olha em meus olhos e sorri para mostrar que ainda tem fôlego para um sprint final.
Não fiz por menos, corri meu máximo também. Na linha de chegada tomei um jogo de corpo da gordalhuda e perdi a posição...
Ainda hoje desconfio que aquela menina estava dopada. Mas tudo bem encerrei a corrida em 36º. E assim a delicada Frida me premiou com meu primeiro título esportivo, de pior atleta da classe.
Mas as proezas esportivas não terminam por aqui, bem isso fica para outras histórias...
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
O Skinhead e o proctologista
Este é o momento chave da vida de Roberto. Finalmente colocará em prova seu machismo diante do dedo em riste do proctologista.
Roberto é um skinhead convicto. Maldoso e sanguinário. Mas o que fazer é hora do exame de toque retal, 45 anos, dores nos testículos;, dificuldades para urinar...
Não tem jeito o nobre membro ariano terá seu ânus explorado pelo médico.
Já na sala de atendimento começa o martírio do aprendiz de Hitler. Olha para a atendente e vê em volta dele os outros pacientes na sala de espera, um homem negro, um japonês, um homossexual escandaloso e um senhor nordestino. Claro que na cabeça de Roberto existe apenas um pensamento: agredir todos.
Olha para atendente. Uma mulher negra de baixa estatura e voz fanha. Se comunica com o tom de voz baixo e tímido:
- Tenho exame marcado com o dr Rubens.
Ela responde num tom de voz alto e estridente:
- Toque retal é na terceira sala a direita senhor.
Roberto olha constrangido para o lado e vê o senhor nordestino rindo.
Pensa em matar, mas lembra de onde está e "apenas" brada meia dúzia de insultos.
Segue até a sala do dr Rubens. Entra e encontra uma enfermeira loira e se sente confortável. Ela apenas orienta friamente:
- Siga até a cama tire as calças e espere de bruços.
Que cena engraçada. Um skinhead machista e convicto em posição constrangedora tomando um vento sul em suas nádegas expostas.
Eis que encherga de relance a chegada de dr Rubens.
Qual não foi a surpresa dele ao perceber que o homem que ajeitava as luvas era um senhor negro com pinta de jogador de basquete.
Era o fim para Roberto. O subconsciente dele martirizava até a alma o machismo e todos os preconceitos pré-existentes.
- Bom meu camarada é hora de fazer o exame.
Sim era o fim dr Rubens enfim crava o dedo para realizar o exame. Mas o telefone do médico toca:
- Alo, oi amor então estou examinando o paciente. Claro que vamos. Separa nossas malas de viagem por favor...
A conversa durou um minuto como se nada estivesse acontecendo.
Roberto estava acabado, indignado, humilhado. Mas poderia piorar. Finalmente o exame acaba. O médico levanta. Joga as luvas fora e com três tapinhas nas nádegas de Roberto anúncia de maneira natural:
- Por hoje acabou meu amigo. Em seis meses nos vemos de novo.
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Na sede da CIA
Enquanto isso na sede da CIA... (*)
- Caro Wilfred, acho que encontrei um deputado suspeito em meio as nossas escutas. Ele deve ser o mais inteligente deles, pois manda mensagens cifradas...
- Sim Jones, creio ser um homem muito esperto para tentar nos enganar.
- Afinal o que será que ele quis dizer com: "Ti mininu lindiu", Wilfred?
- Realmente Jones, o que seria "Abextadu" seria uma espécie de gíria para petróleo?
- Estou assustado Wilfred, ele deve ser algum fundamentalista radical. Afinal foi o mais votado nas eleições.
- Isso mesmo Jones, avise todos e mandem aumentar as escutas no gabinete deste tal de "Ti-rui-ri-car".
- É Ti-ri... Tiririca, Wilfred. Avisarei o Obama!
(*) Este Blog recebeu visitas de Washington... cuidado ao comentar.
sábado, 27 de julho de 2013
Revolução no Facebook? #partiucagar
Sim o Facebook, ou feicibuque, teve papel fundamental nesta movimentação popular. As pessoas se mobilizavam pela rede social e discutiam os temas das manifestação por lá também. Seria a democratização da informação, o anarquismo das ideias em busca de uma revolução social. Bem seria, como os próprios usuários da rede falam: #soquenao.
Como já esperava, alguns caciques políticos, cobras velhas criadas, "que dão até nó em macarrão cru" passaram a se aproveitar da situação. A população, como era de se esperar, seguiu como massa de manobra...
Não era difícil ler posts em que cientistas políticos de mesa de bar, diziam que:
"Essa presidente é uma inútil, tem que vetar a PEC37" (Projeto de Emenda Constitucional, ou "o" PEC não pode ser em hipótese alguma votado por chefe do executivo).
"Tem que acabar com o PT para acabar com a corrupção" (É, talvez quem escreve coisas do gênero, talvez jamais tenha lido a "Privataria Tucana" escrito pelo colega Amaury Ribeiro Jr).
Ou até mesmo víamos coleguinhas de Face chegarem ao ponto de pedirem a volta da ditadura... (A esses eu faço questão de não emitir minha opinião...)
Antes de mais nada, deixo claro não sou petista, longe disso, mas não é possível as pessoas chegarem a ignorância de imaginar que um único partido é a origem da corrupção.
Não é possível que depois que grande parte da população para de acreditar na chamada "grande mídia" passa a acreditar fielmente no que é escrito, sabe-se lá por quem, no Facebook...
Notícias como: "A presidente quer dar um golpe de Estado", "O governo comprou a Copa das Confederações", "O filho do Lula fez isso e aquilo", "Médicos cubanos vão trazer o comunismo para o Brasil" se tornam cada vez mais comuns e o incrível é que as pessoas acreditam fielmente, não procuram saber as fontes, não se informam verdadeiramente.
Fica evidente que antes de qualquer revolução social, o primordial e necessário é uma revolução educacional. Precisamos que todos tenham o hábito de ler, a capacidade de contestar e contextualizar uma leitura, com um vasto repertório.
Enquanto isso seremos apenas um grupo de gado, sendo tocado ao bel prazer daqueles que nos governam... Sinceramente até as trivialidades publicadas na rede social como os #partius da vida, são mais interessantes, sendo assim #partiucagar.
domingo, 30 de junho de 2013
Proezas esportivas parte I
Talvez as maiores proezas foram reservadas para o futebol, meu esporte favorito, que eu amo intensamente, mas é quase um amor platônico, pois amo o futebol na mesma medida que ele parece não ir muito com a minha cara...
Um dos episódios inesquecíveis foi a minha estreia como jogador juvenil na várzea de São Vicente. Aos onze anos estreiava no sub-12 da Sociedade Esportiva Rio Bonito da Cidade Náutica... Ou apenas Rio Bonito como era carinhosamente chamado.
Minha carreira como jogador na várzea (resumida a 12 jogos, que culminaram com minha aposentadoria aos 12 anos) teve um início épico. Para meu desespero, minha avó e meus pais seriam testemunhas da tragédia quase certa que cercaria aquela partida.
Tudo caminhava bem nos minutos anteriores, uniforme perfeitamente arrumado, chuteira devidamente amaciada, camisa 17 (meu número da sorte). Todo o clima da partida tomando conta de mim. Seu Sílvio meu primeiro (e último) técnico sentindo-se pressionado pela presença da minha torcida particular resolveu promover minha estreia já como titular.
Seria um amistoso entre Rio Bonito e PSV. Grande jogo, clássico das categorias de base de São Vicente. Estava começando a ficar confiante, meu cabelo cumprido molhado e para trás, a estatura e a posição de centro avante me davam o aspecto dos verdadeiros matadores italianos (bem apenas o aspecto, o que se viu na prática...).
Me reuni com os demais jogadores, rezamos o Pai Nosso. Fizemos a famosa corrente, antes de gritarmos "Rio Bonito!" todos juntos, num único coro...
Olhei para toda a torcida, seis pessoas, somando os meus três parentes... Metade gritava meu nome. Seria a glória de uma grande estreia... Comecei a me contagiar, me sentia confiante. Ao pisar no gramato (uma mistura de terrão com mato) peguei um tufo amarelado da "grama" e fiz o sinal da cruz antes de entrar em campo me aquecendo.
Quem olhava pensava "este é craque". Incrível como estes julgamentos mudam rapidamente.
Juiz apita, começa o jogo. Bola pra direita, eu para esquerda, bola para a esquerda, eu para a direita. E nos primeiros 15 minutos, consegui me manter longe da bola.
Até que, numa jogada genial o camisa dez do time dribla cinco adversários e rola para trás, aquela bola que nada mais é do que a redenção de um grande atleta, aquele lance que pode coroar um grande artilheiro.
Pois bem, livre da marcação de qualquer zagueiro, não pude escapar da marcação mais cruel, a da natureza, num lance que poucos conseguiriam repetir, chutei meu tornozelo esquerdo com o peito do pé direito, fazendo uma autofalta violentíssima. Resultado... perdi um gol que parecia imperdível.
Agora estava lesionado e jogaria no sacrifício, mas por pressão da torcida, incluindo meus pais... fui substituído.
Mas um artilheiro sempre brilha. No meu 9º jogo marquei meu primeiro gol, num raro toque de bola esquerda... Isso mesmo... Mas isso é outra história...
sábado, 1 de junho de 2013
Janela
Dentro da casa dele tudo igual, nada de novo...
Um pouco de medo, um pouco de dor, mas nada de novo.
Olhou para fora e viu um carro passar,
viu um bêbado tropeçar,
um vagabundo arrotar.
Olhou para dentro e não viu nada de novo...
nenhuma novidade,
olhou para fora e viu um casal se beijar,
uma criança aprendendo a andar,
um loro a falar...
Nada de novo, nada de novo,
mas lá fora...
um rato a correr,
um cachorro a comer,
um pecador a se arrepender.
Mas dentro, nada de novo, apenas aquela sensação de que nada irá acontecer
Mas na janela, um mundo inteiro a girar,
milhões de carros a passar
pessoas a pensar,
vidas a viver...
Charles então fechou a janela,
fechou a cortina,
apagou as luzes
e foi dormir
quem sabe sonhando algo de novo acontece?
A janela só se abre quando estamos sentindo e não pensando.
Quando estamos vivendo e não reclamando,
ou quando simplesmente estamos sonhando...
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Quem vai pagar pela morte do Lucas?
Lucas, um bebezinho de apenas dois meses de vida, estava internado desde o nascimento no hospital Santa Casa de Santos (de longe o melhor da deficitária saúde pública da Baixada Santista). Foi constatado nele um sério problema cardíaco, que necessitava de uma cirurgia possível apenas em São Paulo. Para o transporte seria necessário um helicóptero.
Foram obtidas pela família de Lucas três ordens judiciais para que o transporte fosse feito. Mas imaginando estar acima de qualquer lei os governantes do Estado de São Paulo ignoraram o poder judiciário e desprovidos de qualquer sentimento humano deixaram a criança morrer.
Pare e pense. Se você deixar de cumprir uma ordem judicial o que acontecerá com você?
Mas e quando o Estado deixa de cumprir e acaba ceifando a vida de uma inocente criança de apenas dois meses de vida? Quem paga por isso?
É fácil perceber que ninguém pagará... Sim o mesmo governo que criou "a bolsa crack", o mesmo governo do partido que critica veementemente o governo federal não disponibilizou um único helicóptero que poderia salvar a vida do pequeno Lucas...
Uma criança inocente perdeu a vida. Se fosse filho de algum político isso aconteceria? Será que o governador de São Paulo que é um admirador de estatísticas vai dizer que foi apenas uma morte em meio a milhões de habitantes? Qual será a desculpa?
Quando nosso povo vai se revoltar? Quantas crianças precisam morrer?
Perco pouco a pouco minha esperança com este país, pois a passividade do nosso povo resulta na nossa realidade de abandono. Enquanto não nos revoltarmos contra o nojento poder estabelecido seremos obrigados a pagar com vidas inocentes como a vida do pequeno Lucas.